Retina Desgastada
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21 de agosto de 2008

(não) Jogando: Brothers in Arms (parte 2) – Missão Cumprida

Brothers in Arms Relendo minha ferrenha crítica do jogo Brothers in Arms: Road to Hill 30, percebi que dois pontos não ficaram muito claros. Para ser completamente justo, vamos a eles:

  1. Não tenho nada contra jogos onde é possível pausar a ação para tomar decisões táticas. O que me irritou foi a artificialidade do recurso em um jogo de Segunda Guerra Mundial e sua implementação. Knights of the Old Republic realiza praticamente o mesmo truque, sem forçar o jogador nessa direção ou quebrar o ritmo da batalha.
  2. O mais irritante, no final de tudo, não é a irrealidade do jogo, seu aspecto híbrido ou a infeliz homenagem ao sargento Harrison C. Summers. O que irrita mesmo é a absoluta falta de variedade do jogo. “Suprimir, flanquear, finalizar” perde o charme em meia hora de partida, mas é o procedimento que você irá repetir por horas e horas a fio.

Como tiro de misericórdia em Brothers in Arms, existe o aspecto multiplayer. Tendo o jogo guardado entre tantos outros aqui em casa, o que me chamou a atenção foi o convite de um amigo, para experimentar o jogo e talvez compartilhar uma missão ou outra online. Apesar de meu triste histórico em jogos multiplayer, a oportunidade parecia perfeita. Para minha desilusão, o jogo suporta apenas dois tipos de conexão: LAN e através dos servidores da UBI.COM. Nada de rodar meu próprio servidor e conectar via IP. LAN está fora de cogitação. Quem, em sã consciência, cruzaria meia cidade com o computador no carro para montar uma LAN Party de dois?

A alternativa: UBI.COM. Após um tedioso processo (fora do jogo) para criar uma conta, vamos conectar! Nada acontece. OK. Deve ser o firewall. Coloco o firewall em game mode. Nada acontece. Desligo o firewall. Nada. Reinicio o jogo. Nada de nada. Parece que eu e meu amigo vamos ficar sem poder suprimir, flanquear, finalizar. Minha sina de looser multiplayer segue inalterada.

Brothers in Arms

Pontos positivos de Brothers in Arms: o conteúdo extra do jogo é bem interessante e documental para os aficcionados pela Segunda Guerra Mundial. Infelizmente, triste é o jogo em que o conteúdo extra é o único ponto positivo. Os gráficos são superiores aos da concorrência. Pontos negativos de Brothers in Arms: “Suprimir, flanquear, finalizar”. “Suprimir, flanquear, finalizar”. “Suprimir, flanquear, finalizar”. Nota final: 6.0.

Ouvindo: Front 242 - Seq666 E

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